24.4.15

Planos para o fim-de-semana?


Parece que vai chover pelo fim-de-semana fora.

Por aqui, vou aproveitar para dar um jeito à casa, mimar os miúdos, fazer um bolinho caseiro, encher o frigorífico de coisas boas e saudáveis, ver um ou outro filme, regressar a um livro que não há-de ser mais teimoso que eu...

Será um fim-de-semana para recarregar baterias e estar com as minhas pessoas, que tanto estou a precisar.

Sem listas, sem pressas e sem obrigações (isto sem contar que tenho de entregar o irs...).

E venha a chuva!


27.3.15

Amanhã é Sábado!



Vou poder dormir até mais tarde.*
Vou andar de pijama até à hora que me apetecer.*
Vou relaxar no sofá e passar a tarde toda a ver filmes.*
Vou d-e-s-c-a-n-s-a-r.*
Vou às compras.*


*tradução
Vou dormir até às oito da manhã se os miúdos me deixarem.
Vou tomar banho a correr que a seguir ao almoço tenho visitas.
Vou fazer máquinas de roupa, estender, apanhar e dobrar a mesma, aspirar a casa, lavar a casa-de-banho, fazer a limpeza de comida estragada que está no frigorífico, apanhar as mil e uma coisas de brinquedos, ganchos, acessórios dos Pin y Pons, cartas dos Invizimals, espalhadas por toda a casa.
Vou a um aniversário da filha de uma amiga.
Vou ao supermercado, que a despensa, a fruteira e o frigorífico estão vazios.




19.3.15

Do dia do pai

Por todos os dias que me levaste à natação, que me despiste e vestiste o fato-de-banho.
Por todos os dias que me deste banho e me secaste o cabelo.
Por todos os dias que me fizeste batatas fritas pretas (fritas com óleo de fritar o peixe) e que eu adorava.
Por todos os dias que pensaste em cortar o bigode e deixaste-o ficar, para eu não chorar.
Por todos os dias que saí à noite com os meus amigos e só voltei de madrugada.
Por todos os dias que fiquei sem bateria no carro e foste ao meu encontro.
Por todos os dias que foi preciso ficares com um dos teus netos.
Por todos os dias que me levaste pão fresco e bolachas para os miúdos.
Por todos os dias que passaram.
Por todos os dias que virão.

Feliz dia do Pai!




De volta

Porque escrever traz-me sempre paz de espírito e felicidade.

4.7.14

Junho

E foi mesmo. Uma expert em consultoria de imagem passou mais de 3 horas a mexer nas minhas roupas e fazer-me vesti-las de várias formas e combinações. Tirou-me fotos e fez-me uma lista com peças que me faziam falta e lojas onde ir. Houve roupa (muita) que saiu do roupeiro e dada a quem precisa. Hoje tenho um roupeiro muito mais cheio com menos roupa. Inscrevi-me no Pilates (e tenho adorado). Fui ao meu querido dermatologista e lá tenho de retirar mais um sinal (o terceiro). Mais uma cicatriz (e mais uma biópsia). Fiz uma massagem de relaxamento. Passei uma manhã nas compras, com a lista que a expert me deu e, pela primeira vez, não fiquei barata tonta. Comprei um sofá novo, mas ainda estou a aguardar que mo venham entregar. Deixei a preguiça de lado e, renegociei o seguro do carro. Consegui uma redução de quase 200 euros. Pintei uma parede da sala de cinzento. Fui à piscina com os miúdos (mas quase não molhei os pés). Li.
 
Foi um mês bom e aguardo que os próximos 6, sejam tão bons como este.

18.6.14

Na minha agenda do telemóvel

para hoje...
- coser botões do blazer
- ir à frutaria

uma animação portanto!

Maio


Um mês de algumas emoções e gastos. Completei trinta e cinco anos. Paguei o jantar à famelga. Recebi os presentes que precisava. Mais consultas médicas. Mais ajudas a quem estava a precisar. Sempre com pouco tempo para tudo o resto. E rendi-me à realidade. Que tinha de tratar de mim, para poder ter disponibilidade para os outros. Atingi a meta que queria e sei que outras novas virão. Virei a página e no dia que fiz trinta e cinco, após breve pesquisa na net e algumas trocas de emails, "encomendei" os serviços de uma consultora de imagem, para ir lá a casa e ver o meu roupeiro. Aceitei o belo presente que a minha mãe me ofereceu, que incluiu vários serviços de estética e de cabeleireiro (ainda não usufruí de tudo). Foi um mês bom e o inicio de uma viagem que há muito necessitava de ser feita. Uma viagem que não necessita de dinheiro nem de aviões nem sequer de malas. Apenas tempo, livros, gelados, uma boa esplanada e, sobretudo, de noites bem dormidas. Porque não é fácil olharmos para/por nós próprios. 

12.5.14

Abril



Duas horas em análises. Uma ida ao cinema com o mais velho. Entrega do irs. Um baptizado de família. Muitas leituras no combóio. Muito cansaço. Uma Páscoa em casa de amigos. Duas idas ao Ipo, uma para entregar uma pequena ajuda a uma família, outra para acompanhar um dador de sangue (era para ser de plaquetas, mas não acertámos no dia). Com certeza que houve mais acontecimentos, mas a memória está cada vez pior...

4.4.14

Março

 
 
Pus um dia de férias. E outro de atestado médico. Cancelei a internet portátil. E aderi aos serviços de televisão por cabo. E por causa disso tenho visto séries e filmes e tenho-me deitado mais tarde do que devia. E tem-me custado mesmo muito a levantar a horas de manhã. Tive tosse o mês inteiro. Fui a uma consulta de especialidade com uma médica que me acompanhou em criança. Estou toda quinada. Fiz uma eco renal mas não fiz as análises prescritas. O dia do Pai foi festejado com presentes feitos na escola e ao meu não comprei nada. Fiz muitos telefonemas a dar parabéns. Conheci um jovem casal cuja filha pequenita tem leucemia. Fiquei triste. Pedi ajuda para um móvel que eles precisavam e consegui. E houve quem quisesse doar dinheiro. E assim se juntaram 120 euros. Fiquei feliz por conhecer a bondade alheia. Por confiarem em mim. Voltei mais uma vez à biblioteca municipal. Cada vez gosto mais de lá ir. Gastei mais do que queria na farmácia e em consultas. Fui a um aniversário num teatro. Precisava de fazer desporto, ordens da médica, mas não me apeteceu. Comecei a pensar seriamente na questão do voluntariado. E na sorte que tenho. E que aos poucos estou a ficar mais consciente do que se passa no mundo, a ver mais além do meu próprio umbigo. A hora mudou.

6.3.14

Futilidade tem limite


Pior é que tenho que lidar com uma pessoa deste género todo o santo dia...